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MKM Corretora

Vida mais saudável: 5 passos para começar

Cuidar da saúde vai além da alimentação saudável e dos exercícios físicos.


Cada vez mais pessoas estão em busca de desenvolver hábitos saudáveis que irão impactar no dia a dia de forma imediata e também a longo prazo. A tendência, que vinha crescendo nos últimos anos, teve seu pico em 2020, durante a pandemia do novo Coronavírus, quando o mundo inteiro precisou procurar novas formas de manter a saúde e a imunidade em dia.

De acordo com a pesquisa Consumer Insights, realizada pela consultoria Kantar, 33% dos brasileiros passaram a consumir mais legumes e verduras durante o período de isolamento social ou quarentena. Destes, 67% pretendiam manter o hábito no futuro, mostrando que o que começou como uma ferramenta para cuidar da saúde na pandemia tem tudo para fazer parte do “novo normal'' nos próximos anos.


Entretanto, a alimentação não é a única preocupação de quem está em busca de uma vida mais equilibrada. Segundo dados do Google Trends, as buscas pela expressão “saúde mental” aumentaram 300% no período de um ano, enquanto o termo “exercício físico” teve um crescimento de 130%, o que significa que o cuidado com a saúde vem sendo visto de forma mais holística pela população.

Por isso, neste artigo, nós vamos listar cinco formas de começar a cuidar da saúde que vão além da alimentação saudável. Quer saber quais são? Então, continue lendo que a gente explica!


Mudar de perspectiva

Nenhuma mudança boa surge a partir do ódio. Por isso, ao invés de dizer frases como "eu odeio o meu corpo", que tal trocar para "eu amo o meu corpo e por isso quero cuidar melhor dele"? Pode parecer algo simples, mas essa mudança de perspectiva pode impactar, e muito, nas escolhas que você faz no dia a dia.


Por exemplo, muitas vezes, nós temos a tendência de associar uma alimentação saudável com restrições. Algumas frases comuns são "não posso comer chocolate porque causa espinhas" ou "não posso comer macarrão porque engorda". Então, da próxima vez que esse pensamento cruzar a sua mente, experimente trocá-lo por "eu escolho comer uma fruta, ao invés do chocolate, porque eu sei que ela tem os nutrientes que o meu corpo precisa".


Entretanto, é preciso lembrar que nenhum alimento, por si só, é considerado ruim. É o comportamento em relação a ele que precisa ser monitorado. Então, não se sinta culpado por comer chocolate ou outras guloseimas de vez em quando. Apenas mantenha a moderação e certifique-se de que você não está comendo para compensar alguma coisa, como aliviar o estresse.


A mesma coisa vale para a prática de exercícios físicos. Ao invés de pensar que você é obrigado a fazer alguma atividade, tente mentalizar uma afirmação como "meu corpo merece o movimento que eu posso proporcionar a ele".


Quando pensamos nos hábitos saudáveis como uma forma de honrar e agradecer o nosso corpo (e também a nossa mente), é mais fácil mantê-los a longo prazo. Já quando enxergamos essas mudanças como uma forma de restrição ou punição, a tendência é associar essas práticas a obrigações enfadonhas e perder a motivação e a disciplina que são necessárias para torná-las parte da rotina.


Dar atenção especial ao intestino

Não é à toa que o intestino é considerado o nosso segundo cérebro. Com cerca de 500 milhões de células nervosas, o órgão influencia nossas emoções, nossos comportamentos e, até mesmo, o nosso sono. Sendo responsável, inclusive, por desencadear, ou prevenir, diversos transtornos psicológicos e uma série de doenças, como diabetes e obesidade.


Isso acontece porque a rede neutral presente no órgão interage diretamente com o sistema nervoso central, ou seja, juntos, intestino e cérebro controlam todas as ações voluntárias e involuntárias do organismo. Além disso, o intestino também interage com o sistema imunológico, responsável pela produção e transporte dos linfócitos, as células de defesa do corpo humano.


Por isso, ter uma alimentação focada na saúde do intestino ajuda a melhorar a imunidade e prevenir o contágio de doenças comuns do dia a dia, como gripes e resfriados. Manter uma dieta equilibrada também colabora com a manutenção do equilíbrio entre as bactérias boas e ruins presentes no intestino. Quando essa microbiota está desequilibrada, acontece um problema chamado "disbiose", que pode provocar inflamações e distúrbios intestinais, além de contribuir para o aparecimento de úlceras gástricas.


Além disso, o intestino desempenha um papel importante na saúde mental, pois a rede neural presente no órgão é responsável pela liberação de diversos hormônios neurotransmissores, como a dopamina (que controla os níveis de prazer e motivação) e serotonina (que regula o humor, o sono e o apetite).


Estima-se que o intestino seja responsável pelo processamento de 50% de toda dopamina do organismo, além de 90% da serotonina, que representa quase a totalidade do hormônio. Por isso, um desequilíbrio no órgão pode servir de gatilho para casos de ansiedade, compulsão, depressão, baixa autoestima e, até mesmo, alucinações.


Praticar o autoconhecimento e a autoaceitação

Na maior parte do tempo, nossos sentimentos e nossas emoções afetam não só a nossa saúde mental, como também a saúde física. Por isso, é importante reservar um tempo para entendermos como estamos nos sentindo e como isso impede que busquemos uma vida mais equilibrada. Com o isolamento provocado pela pandemia de Covid-19, muitas pessoas enxergaram uma oportunidade de implementar hábitos mais saudáveis, já que estavam passando mais tempo em casa.


Por outro lado, para boa parte da população, o efeito foi exatamente o contrário: a quebra da rotina fez com que muitas pessoas perdessem a motivação para se exercitar ou consumissem alimentos conhecidos como "comfort food", como massas e doces, para conseguirem uma dose rápida de serotonina, dopamina e endorfina, hormônio responsável pela sensação de euforia.


Olhar para dentro, e também para o mundo que nos cerca, é essencial para processarmos os acontecimentos e entendermos o que precisamos fazer para melhorar a nossa realidade. Comece reservando, pelo menos, cinco minutos por dia para meditar e avaliar o seu dia. Aproveite também para agradecer as conquistas diárias e aceitar quem você é enquanto indivíduo. Isso não quer dizer que você deva estagnar e desistir de evoluir de alguma forma. Significa apenas que você o fará a partir de um lugar de aceitação, ao invés de rejeição.


Entender o que te faz bem

Esse passo é uma continuação direta do anterior e tão importante quanto. Afinal de contas, todos nós sabemos que é preciso uma alimentação equilibrada e a prática regular de atividades físicas para levar uma vida saudável. Mas a forma de fazer isso é diferente para cada pessoa. Por exemplo, se você não gosta de musculação, por que escolhê-la como forma de exercício? Ou se você não gosta de determinada fruta, por que incluí-la na sua dieta?


O autoconhecimento é uma ferramenta importante para entendermos a melhor forma de incorporar esses hábitos na nossa rotina. E, muitas vezes, pode ser mais fácil do que você imagina. Mas, primeiro, é preciso se desprender do que você acha que os outros esperam. Só porque um amigo ou familiar gosta de praticar determinado exercício físico, não significa que ele seja a melhor opção para você. Na verdade, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), se você tiver um estilo de vida ativo, talvez nem precise fazer exercícios.


Por exemplo, o recomendado pela OMS são 300 minutos de atividade aeróbica moderada por semana ou 150 se o ritmo for intenso. Vale lembrar, também, que a atividade física é diferente do exercício físico. Qualquer ação que coloque o corpo em movimento, como ir a pé para o trabalho, é considerada uma atividade física. Já o exercício físico é aquele com hora e local para acontecer, como musculação, dança ou natação, por exemplo.


Por isso, existem inúmeras formas de incorporar mais atividades físicas no seu dia a dia, assim como há diversas maneiras de manter uma alimentação equilibrada, sem perder o sabor. Encontre a que faz mais sentido para você!


Buscar ajuda para mudar

Mudar os hábitos nem sempre é uma tarefa fácil e, certamente, não é algo que acontece da noite para o dia. Aliás, um estudo feito com 96 voluntários pelo Jornal Europeu de Psicologia revelou que a média de tempo para criar ou mudar um padrão é de, aproximadamente, 21 dias. Ainda de acordo com a pesquisa, algumas pessoas conseguiram implementar o hábito antes, com 18 dias, enquanto outras chegavam a precisar de 254 dias para se acostumar com a nova rotina.


Tudo vai depender do quão complexo for o hábito. E, por mais que seja perfeitamente possível desenvolvê-lo sozinho, não quer dizer que você precise. Cada pessoa funciona de uma forma diferente e pedir ajuda não é sinônimo de fraqueza. Muito pelo contrário! É preciso respeitar os nossos limites e buscar auxílio quando for necessário.


Se você tem dificuldade em manter uma dieta equilibrada, por exemplo, vale a pena consultar um nutricionista para que o profissional adeque a alimentação à sua realidade. Já se o problema é manter uma rotina consistente de exercícios, considere ter o suporte de um personal trainer, que não só irá montar um treino adequado para o seu condicionamento físico, como irá motivá-lo durante a jornada para chegar aos seus objetivos.


Não esqueça, também, de buscar ajuda para cuidar da sua saúde mental. Assim como a saúde física, ela também precisa de cuidados preventivos. Por isso, mesmo que você não tenha sido diagnosticado com algum transtorno psicológico, como ansiedade ou depressão, por exemplo, vale a pena procurar um psicólogo, pois ele permite que você enxergue certos acontecimentos e emoções por uma ótica que você talvez não tenha considerado antes. Existem diversas linhas e vertentes terapêuticas. Reserve um tempo para entendê-las a fundo e escolha a que mais se adequa ao seu perfil e às suas necessidades.

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